
“A terapia existencial não é sobre ‘consertar’ pessoas. É sobre ajudar as pessoas a descobrirem as suas próprias maneiras de serem” – Ernesto Spinelli
A existência humana é feita de paradoxos, dúvidas, escolhas difíceis e, também, de beleza subtil. Mudamos, sentimos, buscamos… e algures perdemo-nos e refazemo-nos. A psicoterapia existencial reconhece essa fluidez como parte essencial da experiência humana — e oferece um espaço seguro para que você possa olhar para si com mais presença, coragem e compaixão.
Mais do que respostas prontas, a psicoterapia existencial propõe um encontro verdadeiro consigo mesmo, em que cada passo seja uma expressão mais autêntica da sua própria direção de vida. É nesse caminho, cheio de nuances e possibilidades, que a transformação acontece.
Cada pessoa carrega em si perguntas, dúvidas, histórias, contradições e silêncios que nem sempre precisam de respostas imediatas — mas sim de espaço para existir. A psicoterapia existencial nasce desse reconhecimento: de que ser humano é um mistério em constante movimento, e que a escuta cuidadosa pode abrir caminhos para viver com mais autenticidade, presença e liberdade.
Na visão existencial, ser humano é um processo em constante construção, carregado de incertezas, contradições, escolhas e liberdade. O “mistério” que é o ser humano não é visto como um problema ou um defeito, mas sim como a essência da condição humana. A terapia, nesse contexto, não busca decifrar ou eliminar esse mistério, mas sim ajudar o indivíduo a se relacionar com ele de forma mais autêntica e consciente.”
Aqui, o foco não está em “consertar” o que sente, mas em compreender o que faz sentido para si — na sua forma única de estar no mundo. A proposta é caminhar junto com acolhimento e respeito, sustentando as perguntas que importam e reconhecendo o valor de ser quem se é, mesmo (e especialmente) nas incertezas.
Na psicoterapia existencial, o encontro entre terapeuta e cliente é mais do que uma conversa — é um espaço de confiança onde é possível olhar, com profundidade e liberdade, para o que é vivido. Aqui, não há pressa por respostas prontas, nem exigência de se encaixar em padrões. Há, sim, abertura para sentir, questionar, descobrir e ressignificar.